Hoje, participei de um café da manhã especial na editora Globo, promovido pela revista Crescer.
Fomos apresentados ao conteúdo completo da pesquisa "
Mães e trabalho".
Um assunto que interessa a todas nós e que foi aprofundado por profissionais.
Dentro do tema, eu vidrei no estudo da "linha do tempo" que analisou a
Mulher na História e confesso que clareou e deu base para eu entender (um pouco) o que está acontecendo com os pais de hoje e a educação
não dada aos seus filhos.
Depois da mulher ser considerada um ser com poderes ocultos na Grécia Antiga, ser endeusada e controlada pelos homens na Idade Média, ser louvada e adorada na Idade Moderna, ser obrigada a trabalhar fora em meio a guerras e crises de 1900 a 1945... Nos anos 60, a mulher rompe barreiras com os movimentos feministas conquistando a liberdade sexual com a chegada dos anticoncepcionais e o poder de controlar a maternidade.
Daí em diante, ela entra com tudo no mercado de trabalho e percorre o caminho até aqui acumulando várias funções.
No novo milênio, a opção de engravidar ou não coloca a criança num patamar de
"a enviada". Com um ser tão especial e escolhido dento de casa, quem sai para trabalhar sem culpa?
Juntando esse estudo antropológico com a teoria da "
mãe que trabalha o dia inteiro se sente culpada de dizer não para o filho" fica claro o caminho percorrido até falta de educação das crianças de hoje em dia.
Não estou generalizando, mas constatando um fato que tem aumentado cada vez mais.
Prova disso são as campanhas "
Diga NÃO ao seu filho" ou "
Dizer NÃO é um ato de amor" e coisas do tipo...
Achei a RAZÃO, não a SOLUÇÃO. Entender é um bom pontapé para uma mudança!
Só não vale usar as nossas antepassadas que queimaram o sutiã como desculpa para as nossas burradas para fugir da culpa.
Será que tem culpa maior que perceber que errou na criação dos filhos quando eles já forem barbados???
Eu não quero arriscar...
Bora fazer o possível e o impossível, mulherada!!!