Minhas sobrinhas são gêmeas e se chamam Julia e Isabel. Chamamos elas de Juju e Bebel.
O padrinho de uma delas deu de presente as fadinhas da Tinkerbell.
A Bel falou:
- Olha, eu ganhei a TinkerBEL
Juju:
- E eu ganhei a TinkerJU
Minhas riquesas!!!
domingo, 29 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Macacos me mordam!
ATENÇÃO: esse post não é recomendado para menores por conter palavras de baixo calão!!!
Há muito tempo venho tentando me livrar do péssimo hábito de falar palavrão.
Eu não xingo ninguém propriamente dito, assim, na cara. Mas no trânsito eu solto uns "Sai seu viado", "Vai pra auto-escola, filha da puta"...é claro que eu falo baixo, o cidadão não escuta. Mas falar baixo só tem um lado bom, que é eu não tomar um pau no meio da rua, o problema é que os meus filhos quase sempre estão no carro, e escutam, e isso é vergonhoso!
Eles, até então, não repetiam, mas de um tempo pra cá escuto eles falando entre si: "É foda" ou "Caralho, velho!".
A culpa da minha boca suja é parte da minha falta de controle e parte do meu pai (alguém tem que levar a culpa). Ele fala muito palavrão, caralho é virgula pra ele, e como eu cresci com os meus primos falando também já viu, né!
Eu sei que eles são homens e eu sou uma "mocinha", mas mau hábitoé foda é fogo!
Estou tentando trocar algumas expressões mais corriqueiras por outras mais aceitáveis como:
Porra= Jesus!
Por exemplo, mocinha do telemarketing me deixa esperando no telefone:
-Essa mulher só pode estar brincando comigo, porra!
-Essa mulher só pode estar brincando comigo, Jesus!
Filha da puta= flor do campo (essa teve que ser composta senão a raiva não passa)
Por exemplo, mãe que para em fila dupla para deixar o filho na escola e acha que é dona da rua:
-Estaciona e vai a pé, filha da puta!
-Estaciona e vai a pé, flor do campo!
Eu sei que na prática requer MUITO auto-controle, mas eu estou tentando, gente, eu juro!!!
Há muito tempo venho tentando me livrar do péssimo hábito de falar palavrão.
Eu não xingo ninguém propriamente dito, assim, na cara. Mas no trânsito eu solto uns "Sai seu viado", "Vai pra auto-escola, filha da puta"...é claro que eu falo baixo, o cidadão não escuta. Mas falar baixo só tem um lado bom, que é eu não tomar um pau no meio da rua, o problema é que os meus filhos quase sempre estão no carro, e escutam, e isso é vergonhoso!
Eles, até então, não repetiam, mas de um tempo pra cá escuto eles falando entre si: "É foda" ou "Caralho, velho!".
A culpa da minha boca suja é parte da minha falta de controle e parte do meu pai (alguém tem que levar a culpa). Ele fala muito palavrão, caralho é virgula pra ele, e como eu cresci com os meus primos falando também já viu, né!
Eu sei que eles são homens e eu sou uma "mocinha", mas mau hábito
Estou tentando trocar algumas expressões mais corriqueiras por outras mais aceitáveis como:
Porra= Jesus!
Por exemplo, mocinha do telemarketing me deixa esperando no telefone:
-Essa mulher só pode estar brincando comigo, porra!
-Essa mulher só pode estar brincando comigo, Jesus!
Filha da puta= flor do campo (essa teve que ser composta senão a raiva não passa)
Por exemplo, mãe que para em fila dupla para deixar o filho na escola e acha que é dona da rua:
-Estaciona e vai a pé, filha da puta!
-Estaciona e vai a pé, flor do campo!
Eu sei que na prática requer MUITO auto-controle, mas eu estou tentando, gente, eu juro!!!
Saudades DE NOVO
Ando fuçando uns blogs sobre mães & filhos (logo eu vou postar uma lista dos que eu mais gostei) e ando lendo muito a expressão "colocar os filhos para dormir" e lá vou eu sentir saudades DE NOVO.
Aqui em casa, os meninos (8 e 10 anos) já vão pra cama sozinhos. Eles acordam muito cedo para treinar (7hrs) e por isso dormem cedo, às 21 hrs. A gente só fala: "- Galera, xixi, dente e cama!" E depois passa lá para dar beijo e boa noite. Tem um dia por semana que cada um tá liberado do horário e fica com a gente até mais tarde.
Já a baixinha, como os horários são mais tranquilos, tem dia que o meu marido põe ela na cama, e dia que ela fica com a gente na cama até dormir e depois ele leva ela. Ou seja, não ponho mais ninguém na cama!!!!! Pelo menos não de ficar contando história e etc.
Sonhei tanto com esse dia e quando ele chegou fico eu aqui suspirando pelo passado...mãe é trouxa mesmo!
Mais uma vez, a minha mãe e as velhinhas que me paravam no shopping, tinham razão:
"PASSA TÃO RÁPIDO..."
Pra matar a saudade, meus bebês:
Aqui em casa, os meninos (8 e 10 anos) já vão pra cama sozinhos. Eles acordam muito cedo para treinar (7hrs) e por isso dormem cedo, às 21 hrs. A gente só fala: "- Galera, xixi, dente e cama!" E depois passa lá para dar beijo e boa noite. Tem um dia por semana que cada um tá liberado do horário e fica com a gente até mais tarde.
Já a baixinha, como os horários são mais tranquilos, tem dia que o meu marido põe ela na cama, e dia que ela fica com a gente na cama até dormir e depois ele leva ela. Ou seja, não ponho mais ninguém na cama!!!!! Pelo menos não de ficar contando história e etc.
Sonhei tanto com esse dia e quando ele chegou fico eu aqui suspirando pelo passado...mãe é trouxa mesmo!
Mais uma vez, a minha mãe e as velhinhas que me paravam no shopping, tinham razão:
"PASSA TÃO RÁPIDO..."
Pra matar a saudade, meus bebês:
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Tecnologia X eu
Hoje acordei e meu humor já se elevou. Apesar de eu estar de TPM e a gastrite ter atacado, tenho certeza que o meu dia hoje vai ser melhor.
O meu celular foi me dado pelo meu pai, ele pegou lá na vivo pelos pontos dele e não se adaptou. Fiquei com ele, mas como eu uso Claro, tive que desbloquear, tive um trabalhão, mas tava feliz com o meu aparelho novo, cheio de funções. Isso já deve fazer 1 ano e meio, dois.
Eu sou louca por fotos, e não só por causa da era digital, não. Mesmo porque no nascimento dos meus 2 primeiros filhos era máquina de filme ainda. E a câmera do celular é boa, então comecei a tirar fotos, filmar as crianças... só que o programinha que veio junto, mesmo instalado no meu computador não extraia NADA do aparelho...frustração total!!!
Essa semana, achei um "adaptador de mini-chip" que cabe direitinho na minha impressora, e hoje resolvi testar.
FELICIDADE: Começaram a aparecer fotos na tela que eu nem lembrava mais que tinha tirado, pois eu também não conseguia acessar no celular!!!!!!
Algumas das 78 recuperadas:
Vendo a proporção de fotos que tem da Lia e dos meninos, tomo consciência de quanto eles rejeitam as minhas sessões de foto hoje em dia. Logo logo é ela que não vai querer mais...bora aproveitar!!!
O meu celular foi me dado pelo meu pai, ele pegou lá na vivo pelos pontos dele e não se adaptou. Fiquei com ele, mas como eu uso Claro, tive que desbloquear, tive um trabalhão, mas tava feliz com o meu aparelho novo, cheio de funções. Isso já deve fazer 1 ano e meio, dois.
Eu sou louca por fotos, e não só por causa da era digital, não. Mesmo porque no nascimento dos meus 2 primeiros filhos era máquina de filme ainda. E a câmera do celular é boa, então comecei a tirar fotos, filmar as crianças... só que o programinha que veio junto, mesmo instalado no meu computador não extraia NADA do aparelho...frustração total!!!
Essa semana, achei um "adaptador de mini-chip" que cabe direitinho na minha impressora, e hoje resolvi testar.
FELICIDADE: Começaram a aparecer fotos na tela que eu nem lembrava mais que tinha tirado, pois eu também não conseguia acessar no celular!!!!!!
Algumas das 78 recuperadas:
Paúba - março 2009
Paúba - também
Voltando
Luca banguela
O dia em que a gente atolou voltando de Ibiúna - uma loooonga história!
Bertioga - abril 2009
Sessão pijama
Bailarina
Charminho
Praticamente um book
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Saudades da infância
O meu filho Theo (10) outro dia resolveu desenterrar a coleção de carrinhos dele e levou quase tudo para a escola. O Luca (8), que não sabe mais o que fazer para infernizar o irmão, falou que isso era coisa de bebezinho.
Lá vou eu mandar um mini-sermão. E depois de "carcar" o Luca por zombar o irmão, fui tentar salvar o momento revival do meu filhote com a mais pura verdade: A infância é a melhor fase da vida, apesar de ser a mais curta, e os adultos passam o dia inteiro trabalhando para poder pagar pelos seus "brinquedos" seja eles um video game, um clube para poder jogar bola, cd's, livros, filmes, cursos que não fizeram quando crianças...
Eu tenho saudades da época que eu tinha tempo livre para fazer as coisas que eu gosto... e isso inclue ler, escrever (isso é de longa data, qualquer dia eu posto aqui um dos meus textos de adolescente), ouvir música, jogar (seja o que for, adoro ganhar,rs), dançar...escrever a letra do Faroeste Caboclo dando pause no tape frase por frase e depois ficar cantando para decorar (adiantou, já tentei e ainda sei de cor)
Incrível como as pessoas não percebem que as coisas boas são muito simples, pelo menos as minhas. Ficam se "engalfinhando" (palavra de mamãe), ao invés de aproveitar do simples e bom.
Vamos valorizar as boas risadas do dia-dia...
Lá vou eu mandar um mini-sermão. E depois de "carcar" o Luca por zombar o irmão, fui tentar salvar o momento revival do meu filhote com a mais pura verdade: A infância é a melhor fase da vida, apesar de ser a mais curta, e os adultos passam o dia inteiro trabalhando para poder pagar pelos seus "brinquedos" seja eles um video game, um clube para poder jogar bola, cd's, livros, filmes, cursos que não fizeram quando crianças...
Eu tenho saudades da época que eu tinha tempo livre para fazer as coisas que eu gosto... e isso inclue ler, escrever (isso é de longa data, qualquer dia eu posto aqui um dos meus textos de adolescente), ouvir música, jogar (seja o que for, adoro ganhar,rs), dançar...escrever a letra do Faroeste Caboclo dando pause no tape frase por frase e depois ficar cantando para decorar (adiantou, já tentei e ainda sei de cor)
Incrível como as pessoas não percebem que as coisas boas são muito simples, pelo menos as minhas. Ficam se "engalfinhando" (palavra de mamãe), ao invés de aproveitar do simples e bom.
Vamos valorizar as boas risadas do dia-dia...
Definitivamente sou uma "MÃE MÁ"
“Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que hora regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram dos supermercados ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queriamos pagar”.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas dos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso ( e em alguns momentos até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhe dizer:
Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...
As outras criianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas.
As outras crianças bebiam refrigenrante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós faziamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem iamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!
Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saissemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde, tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência.
Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos “PAIS MAUS”, COMO MINHA MÃE FOI. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram dos supermercados ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queriamos pagar”.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas dos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso ( e em alguns momentos até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhe dizer:
Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...
As outras criianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas.
As outras crianças bebiam refrigenrante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós faziamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem iamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!
Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saissemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde, tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência.
Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos “PAIS MAUS”, COMO MINHA MÃE FOI. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:
NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS"
autor desconhecido
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Fotos da Lia
Vejam as fotos da Lilica no blog da fotógrafa Patrícia Duarte:
Tks, Patricia!
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
Homenagem a mim
Já falei das minhas filhas postiças aqui.
Sou professora de sapateado e tenho 70 alunas.
A relação delas comigo é incrível. Mesmo eu sendo exigente com elas como eu sou aqui em casa, a maioria, é claro que não todas, me amam de paixão, me dão cartinhas, me imitam, querem saber de tudo da minha vida como por exemplo: quantos anos eu tenho, quantos filhos eu tenho, quais são os nomes, onde eu estudei, onde eu moro, para onde eu vou no feriado... imaginem um monte de meninas juntas, se eu não dou um basta ficamos de papo e ninguém sapateia nada. E como eu adoro conversar, acontece mesmo se eu deixar.
Na hora da saída elas vem me mostrar o irmão, a irmãzinha de 5 meses, (semana passada uma delas trouxe a nenê para eu conhecer subindo dois lances de escada no maior pau, fiquei gelada de medo de ela deixar a menina cair) e o que elas mais me apresentam são os CACHORRINHOS!
Ou porque são novos, ou por um motivo especial: Elas batizam as cadelinhas com o MEU nome!
Contando essa história outro dia, me falaram: "Que horror".
Eu não acho, eu adoro! E a conversa me fez lembrar da primeira aluna que me fez essa homenagem, que hoje deve ter uns 20 e poucos anos e já deve estar formada na faculdade e tudo mais, ela não dança mais, mas se a cadela ainda está viva, ela lembra de mim todos os dias!
Sou professora de sapateado e tenho 70 alunas.
A relação delas comigo é incrível. Mesmo eu sendo exigente com elas como eu sou aqui em casa, a maioria, é claro que não todas, me amam de paixão, me dão cartinhas, me imitam, querem saber de tudo da minha vida como por exemplo: quantos anos eu tenho, quantos filhos eu tenho, quais são os nomes, onde eu estudei, onde eu moro, para onde eu vou no feriado... imaginem um monte de meninas juntas, se eu não dou um basta ficamos de papo e ninguém sapateia nada. E como eu adoro conversar, acontece mesmo se eu deixar.
Na hora da saída elas vem me mostrar o irmão, a irmãzinha de 5 meses, (semana passada uma delas trouxe a nenê para eu conhecer subindo dois lances de escada no maior pau, fiquei gelada de medo de ela deixar a menina cair) e o que elas mais me apresentam são os CACHORRINHOS!
Ou porque são novos, ou por um motivo especial: Elas batizam as cadelinhas com o MEU nome!
Contando essa história outro dia, me falaram: "Que horror".
Eu não acho, eu adoro! E a conversa me fez lembrar da primeira aluna que me fez essa homenagem, que hoje deve ter uns 20 e poucos anos e já deve estar formada na faculdade e tudo mais, ela não dança mais, mas se a cadela ainda está viva, ela lembra de mim todos os dias!
Algumas das minhas lindas bagunceiras
4 anos da minha princesa
Ontem minha caçulinha completou 4 anos. Tá praticamente criada. Já faz quase tudo sozinha e,se eu não fosse tão chata, com certeza ela já faria TUDO!!!
Fiquei pensando esses dias sobre a facilidade de criar o terceiro filho: Eu que estou mais descolada ou ela que é naturalmente independente?
Acho que "as duas coisas".
Me orgulho de ter feito as coisas certas com os 2 primeiros, pois se tivesse dado tudo errado, com certeza teria afetado ela também.
Ou seja, fazer tudo de qualquer jeito com os filhos, além de dar mais trabalho no futuro com o primeiro, dá mão-de-obra dupla, ou tripla (no meu caso) depois.
Conselho:
"Faça agora para não ter problemas maiores depois"
Por exemplo:
Se o seu filho gosta de dormir na sua cama, lembre-se que no futuro podem vir a ser 2 ou 3 na mesma situação quase que insolúvel.
Fica a dica.
Fiquei pensando esses dias sobre a facilidade de criar o terceiro filho: Eu que estou mais descolada ou ela que é naturalmente independente?
Acho que "as duas coisas".
Me orgulho de ter feito as coisas certas com os 2 primeiros, pois se tivesse dado tudo errado, com certeza teria afetado ela também.
Ou seja, fazer tudo de qualquer jeito com os filhos, além de dar mais trabalho no futuro com o primeiro, dá mão-de-obra dupla, ou tripla (no meu caso) depois.
Conselho:
"Faça agora para não ter problemas maiores depois"
Por exemplo:
Se o seu filho gosta de dormir na sua cama, lembre-se que no futuro podem vir a ser 2 ou 3 na mesma situação quase que insolúvel.
Fica a dica.
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Ciclo da vida
Hoje um amigo meu perdeu o pai.
E, portanto, um amigo do meu filho perdeu o avô.
Voltando com os meus 3 da escola caímos na conversa, que não tem jeito, dói para todos. Eles questionaram o "funcionamento" de um velório, de um interro, quem chorou, um por um...tudo nos mínimos detalhes!
O meu do meio arriscou: "Mãe, assim, ...tipo, ...por exemplo,..., se você morrer amanhã, eu vou poder ir no velório, né?"
Engoli, pensei, contei...pra mim foi tão difícil responder quanto pra ele perguntar. Mas, tentei:
- Depende, filho, pra fazer o que lá?
e o mais velho:
- Ficar em pé do lado de um corpo morto, Luca?
Tentei lidar com a naturalidade de um e as dúvidas do outro, e encerrei aquele embate:
- Eu não quero velório, quando eu morrer, bem velhinha, vocês mandam me cremar e jogam as cinzas pela Fazenda.
Aí rolou vários: Credo, Eu hein, Tá maluca...
E o mais velho falou:
-Se alguém pisar onde eu jogar as cinzas, eu mato, vai ser sagrado.
Ficou um climão, mas aí eu dei uma aula sobre o que acredito sobre vida após a morte, para onde vão as almas depois da passagem, e como é bom lá, sem sofrimento, dor, violência, fome ou sede. Ficou mais fácil para eles, e ter fé é tão bom...mas não adianta só falar que tem, tem que ser pra valer... e ainda assim quando alguém muito amado se vai, não há teoria que resolva... a saudade judia mesmo!!!
Não tenho medo da morte, mas peço a Deus que demore para me levar por causa do sofrimento de quem fica, no caso, meus pequeninos.
Papo bravo para uma quarta-feira chuvosa... sorry folks, but that's life, what can I do?
E, portanto, um amigo do meu filho perdeu o avô.
Voltando com os meus 3 da escola caímos na conversa, que não tem jeito, dói para todos. Eles questionaram o "funcionamento" de um velório, de um interro, quem chorou, um por um...tudo nos mínimos detalhes!
O meu do meio arriscou: "Mãe, assim, ...tipo, ...por exemplo,..., se você morrer amanhã, eu vou poder ir no velório, né?"
Engoli, pensei, contei...pra mim foi tão difícil responder quanto pra ele perguntar. Mas, tentei:
- Depende, filho, pra fazer o que lá?
e o mais velho:
- Ficar em pé do lado de um corpo morto, Luca?
Tentei lidar com a naturalidade de um e as dúvidas do outro, e encerrei aquele embate:
- Eu não quero velório, quando eu morrer, bem velhinha, vocês mandam me cremar e jogam as cinzas pela Fazenda.
Aí rolou vários: Credo, Eu hein, Tá maluca...
E o mais velho falou:
-Se alguém pisar onde eu jogar as cinzas, eu mato, vai ser sagrado.
Ficou um climão, mas aí eu dei uma aula sobre o que acredito sobre vida após a morte, para onde vão as almas depois da passagem, e como é bom lá, sem sofrimento, dor, violência, fome ou sede. Ficou mais fácil para eles, e ter fé é tão bom...mas não adianta só falar que tem, tem que ser pra valer... e ainda assim quando alguém muito amado se vai, não há teoria que resolva... a saudade judia mesmo!!!
Não tenho medo da morte, mas peço a Deus que demore para me levar por causa do sofrimento de quem fica, no caso, meus pequeninos.
Papo bravo para uma quarta-feira chuvosa... sorry folks, but that's life, what can I do?
"Não sei. Não sei... se a vida é curta ou longa demais prá nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,
Mas que seja intensa, verdadeira, pura...
Enquanto durar"
(Cora Coralina)
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terça-feira, 3 de agosto de 2010
Filho também tem saudade
Meu mais velho está com 10 anos e morro de saudade da época que ele era o meu bebê. Esse ano ele vai se formar no que era a antiga 4ª série (pára tudo, né).
Mãe é babona mesmo, a gente já sabe, mas descobri essa semana que o meu garotão também tem saudades de colo de mãe (que fique bem claro que o colo ainda e sempre estará disponível, ele é que não procura mais com tanta frequência).
Estava colocando a minha baixinha para dormir lá na fazenda e ele já tava com sono e deitou também (lá dormimos todos no mesmo quarto). Eu queria que ela dormisse logo porque estavam me esperando pra jogar, e ela queria que eu deitasse com ela, e comecei a cantar dobrando umas roupas pra disfarçar e falei que já ia deitar. A música era "Carinhoso".
O meu eterno pequenino, quando eu acabei de cantar a primeira vez das 10, falou:
- Como você canta bem mãe!
Levando em consideração as críticas do meu marido quando eu acho que estou abafando na cantoria, acredito que ele me elogiou para que eu não parasse. Eu cantava muito para ele quando ele era bebê e acho que pintou uma saudades...
É claro que ele ganhou cafuné até dormir e a baixinha já tava roncando na primeira estrofe.
Mãe é babona mesmo, a gente já sabe, mas descobri essa semana que o meu garotão também tem saudades de colo de mãe (que fique bem claro que o colo ainda e sempre estará disponível, ele é que não procura mais com tanta frequência).
Estava colocando a minha baixinha para dormir lá na fazenda e ele já tava com sono e deitou também (lá dormimos todos no mesmo quarto). Eu queria que ela dormisse logo porque estavam me esperando pra jogar, e ela queria que eu deitasse com ela, e comecei a cantar dobrando umas roupas pra disfarçar e falei que já ia deitar. A música era "Carinhoso".
O meu eterno pequenino, quando eu acabei de cantar a primeira vez das 10, falou:
- Como você canta bem mãe!
Levando em consideração as críticas do meu marido quando eu acho que estou abafando na cantoria, acredito que ele me elogiou para que eu não parasse. Eu cantava muito para ele quando ele era bebê e acho que pintou uma saudades...
É claro que ele ganhou cafuné até dormir e a baixinha já tava roncando na primeira estrofe.
Esse é o meu bebê quando tinha 1 aninho...saudades!!!
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cotidiano
Pérola de criança
Meu sobrinho João Vitor é uma figura. Vou juntar as pérolas da criançada da família e ele vai inaugurar.
A mãe dele estava contando a estória do "João e o pé de feijão" e na hora que o João troca a vaca por um punhado de feijões, ele, como odeia feijão, disse:
- Ahhh não !!!! Feijão não !!!!! É ARROZ mágico!!!!
Então instituiu-se na casa dele a nova estória: "João e o arroz mágico"
A mãe dele estava contando a estória do "João e o pé de feijão" e na hora que o João troca a vaca por um punhado de feijões, ele, como odeia feijão, disse:
- Ahhh não !!!! Feijão não !!!!! É ARROZ mágico!!!!
Então instituiu-se na casa dele a nova estória: "João e o arroz mágico"
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pérolas de criança
Final de férias
Não sei porque quando acabam as férias eu fico um tempão de ressaca de horários invertidos e abusos cometidos... Eu ainda não aprendi a me comportar nas férias. Passa ano e entra ano e eu preciso de descanso das férias!!! Eu tenho o privilégio de tirar férias junto com os meus filhos, e aproveito para dar férias para a minha empregada. Isso significa trabalho triplicado. Se eu não tentar relaxar um pouco fica intragável.
Viajamos agora na última semana de julho para o meu refúgio e levamos os amigos. Foram 12 adultos e 10 crianças. O trabalho de dar comida para essa galera foi tranquilo, todo mundo botou a mão na massa... o difícil foi acordar depois de ficar até às 5 da matina brincando de mímica. Mas se é verdade o que dizem sobre a terapia do riso, posso dizer que voltei renovada. DIVERTIDÍSSIMO!!!
Para as crianças também foi maravilhoso: jogaram bola, exploraram lugares inéditos, fugiram de uma égua que resolveu surtar, brincaram de esconde-esconde (dentro e fora de casa), polícia e ladrão, fora os jogos de tabuleiro.
O mais velho da turma, de 16 anos, ensinou os menores a jogar PORCO, só que o castigo era beber meio copo d'água a cada rodada e quem quisesse fazer xixi saía do jogo. Cagada. Faz mal porque eles seguravam até não poder mais (que é bem mais do que o suportável). Acabei com isso e ensinei eles a jogar "Porco com rolhada". Era um hit na minha época. Vou ensinar para vocês e é ótimo para crianças de 7 pra cima.
PORCO COM ROLHADA:
preparação:
Para cada participante separe 4 números e/ou figuras iguais do baralho e adicione um coringa.
como jogar:
Embaralhe tudo e distribua todas as cartas, um ficará com 5 e ele começa. Esse jogador escolhe uma das 5 para passar para o próximo e assim por diante.As cartas tem que ficar em pé na mesa à vista de todos. A meta é juntar 4 iguais e quem conseguir deita as cartas discretamente sem avisar. Quem for o último a abaixar toma uma rolhada!
A rolhada:
A preparação da rolha tem que ser feita por um adulto ou no nosso caso o mais velho (16). Pega uma rolha e queima a ponta dela até ficar preta. Fica como um carvão e quando esfriar quem completou as 4 cartas faz uma marca no rosto do outro.
Quando eu expliquei a brincadeira para as mães lá, fui apedrejada, mas com mais calma elas puderam ver que a rolha fria não machuca. Se faz mal pra pele, isso eu não posso garantir cientificamente, mas por experiência própria, nunca tivemos problemas maiores.
É mais ou menos assim...
Já encerraram as férias, mas como o clima por aqui não está pra praia, quem sabe dá para juntar um pessoal no final de semana e praticar!!!
Viajamos agora na última semana de julho para o meu refúgio e levamos os amigos. Foram 12 adultos e 10 crianças. O trabalho de dar comida para essa galera foi tranquilo, todo mundo botou a mão na massa... o difícil foi acordar depois de ficar até às 5 da matina brincando de mímica. Mas se é verdade o que dizem sobre a terapia do riso, posso dizer que voltei renovada. DIVERTIDÍSSIMO!!!
Para as crianças também foi maravilhoso: jogaram bola, exploraram lugares inéditos, fugiram de uma égua que resolveu surtar, brincaram de esconde-esconde (dentro e fora de casa), polícia e ladrão, fora os jogos de tabuleiro.
O mais velho da turma, de 16 anos, ensinou os menores a jogar PORCO, só que o castigo era beber meio copo d'água a cada rodada e quem quisesse fazer xixi saía do jogo. Cagada. Faz mal porque eles seguravam até não poder mais (que é bem mais do que o suportável). Acabei com isso e ensinei eles a jogar "Porco com rolhada". Era um hit na minha época. Vou ensinar para vocês e é ótimo para crianças de 7 pra cima.
PORCO COM ROLHADA:
preparação:
Para cada participante separe 4 números e/ou figuras iguais do baralho e adicione um coringa.
como jogar:
Embaralhe tudo e distribua todas as cartas, um ficará com 5 e ele começa. Esse jogador escolhe uma das 5 para passar para o próximo e assim por diante.As cartas tem que ficar em pé na mesa à vista de todos. A meta é juntar 4 iguais e quem conseguir deita as cartas discretamente sem avisar. Quem for o último a abaixar toma uma rolhada!
A rolhada:
A preparação da rolha tem que ser feita por um adulto ou no nosso caso o mais velho (16). Pega uma rolha e queima a ponta dela até ficar preta. Fica como um carvão e quando esfriar quem completou as 4 cartas faz uma marca no rosto do outro.
Quando eu expliquei a brincadeira para as mães lá, fui apedrejada, mas com mais calma elas puderam ver que a rolha fria não machuca. Se faz mal pra pele, isso eu não posso garantir cientificamente, mas por experiência própria, nunca tivemos problemas maiores.
É mais ou menos assim...
Já encerraram as férias, mas como o clima por aqui não está pra praia, quem sabe dá para juntar um pessoal no final de semana e praticar!!!
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