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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lendo

Assim estou.
Fazia tempo que eu não engatava um livrinho bacana, e de repente engatei em 2.
Estou lendo "Um lugar na janela" da Martha Medeiros (sobre experiências de viagens dela) e acabei ontem a biografia do "Giane".
Martha Medeiros já é velha conhecida, mas pela primeira vez li Guilherme Fiuza (que escreveu Meu nome não é Johnny) e adorei. Linguagem gostosa e fácil e ler.
 
Estava enrolando com o "Paula", da Isabel Allende, debaixo do braço. Levei para as minhas viagens de fim de ano, mas o fato de saber o final triste do livro, me desanimava.
 
Gosto de ler porque, acima de tudo, me incentiva a escrever... Que eu amo!
Mas a satisfação maior é ver o que acontece com os meus filhos quando eu leio... Eles lêem!!! 
Sem ter que mandar! Sem colocar horário (coisa que eu já tentei). Simplesmente desenterram seus livros já lidos ou lidos pela metade e mergulham!

Essa é a prova viva de que exemplo É TUDO!!!!
Dê o exemplo!!!E leia!


quarta-feira, 30 de maio de 2012

O dilema das toalhas

Entre as dificuldades de educar os filhos, eu vivencio uma que eu nunca podia imaginar: Fazê-los pendurar a toalha de banho depois do uso.
Pode parecer difícil para crianças pequenas, mas meus filhos tem 10 e 12 anos.
Minha menina é mais comportada nesse quesito.

Até 2007, eu morava em um apartamento pequeno e a minha família de 5 pessoas dividia o mesmo banheiro. Ou seja, faltava espaço para pendurar 5 toalhas do modo correto (abertas) para que assim, secassem de um dia para o outro.
Eu penava com essas toalhas pra lá e pra cá... Varal, secadora (era daquelas minúsculas de teto) e algumas iam para o lixo. No inverno emboloravam de uma maneira, que chegavam a perda total.

Mas o sonho se realizou e no apartamento novo eles tem um banheiro só deles. Um banheiro grande, com espaço suficiente para todos eles juntos E UM PORTA TOALHA PARA CADA UM.

Parece fácil usar a mesma toalha por alguns dias. Dois ou três... Talvez quatro no verão, época em que as toalhas secam sozinhas em meia hora...

Mas aqui, isso é uma missão IMPOSSÍVEL.
Não sei por que é tão difícil usar a toalha após o banho e em seguida pendurá-la esticadinha no banheiro...

Algumas vezes a toalha fica em cima da cama.
Às vezes no chão do quarto.
No chão do banheiro.

Outras vezes, eles esquecem a cor da própria toalha, e para não usar a do irmão, pegam uma limpa no armário. Nem sempre uma de banho, na maioria das vezes pegam uma de piscina (que fica mais perto) e me enlouquecem mais ainda!
Quase todo dia, a toalha vai para o cesto de roupa suja.

Canso de falar sobre os malefícios dessa atitude: A água que se gasta para lavar quase que diariamente a toalha (problema sério do planeta), no desperdício sabão (problema do meu bolso) e que de tanto lavar a toalha vai ficando velha e vai para o lixo (mais preju).

Há pelo menos cinco anos, falo a mesma frase TODO DIA: "Vá pendurar a sua toalha".
Na verdade, hoje em dia nem preciso falar. Vou até eles depois do banho, pronuncio o nome do indivíduo em questão, e ele já sabe o que é para ser feito.
Obviamente, tenho que engolir a cara de saco cheio do cara...

Será que um dia eles vão aprender?
Será que um dia eu desisto?
Será que minhas noras vão ter que resolver isso por mim?


#saco

quinta-feira, 29 de março de 2012

US$1000 para não entrar na briga. US$ 2000 para não sair.

Meus meninos não foram muito brigões na primeira infância, e graças à Deus, continuam assim!!!
Mas sabe como é, sempre tem um amigo pentelho para atazanar o grupo, e quando eles eram pequenos, virava e mexia eles vinham com a reclamação:

- Mamãe, hoje o fulano me bateu!
- Mãe, hoje o ciclano me empurrou!
- Mamãe, o beltrano me beliscou de novo!

E como isso me cansava demais, eu fiz uma REGRA: Apanhou uma vez, fala para a professora. Apanhou duas, chama a professora. Na terceira, REVIDA!!!
Os psicólogos de plantão que me desculpem, mas a gente quer resolver na conversa, mas também não posso criar bobalhões.
Se o infrator não aprendeu com os pais, nem com a professora, muito menos com a coordenadora, sinto muito... Vai aprender na pele!

Essa regra ainda não tinha chegado aos ouvidos da Lia, mas ontem, na hora do almoço, se fez necessário...

- Mãe, a menina bagunceira da classe me bateu!
- E o que você fez?
- Coloquei gelo.

Depois de muita gargalhada, eu e os irmãos ensinamos a regra da casa!!!


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sexta-feira, 23 de março de 2012

O clima por aqui fechou. Tempo frio com nuvens e raios.

Eu nunca fui um exemplo de pessoa estudiosa.
Dei trabalho para a minha mãe e para a minha irmã que ficava encarregada de tomar a lição de mim.
Coitada!

Para ilustrar isso, posso até contar uma historinha rápida:

"Minha irmã me perguntou:
- Juliana, quem descobriu o Brasil?
- Não sei.... Não estava lá pra ver..."

Sério: Coitada!!!


Quando virei mãe, todas essas histórias foram varridas para baixo do tapete. Conto lendas piadas patacoada chacota histórias de quando eu só tirava 10, mesmo a realidade tendo sido um pouquinho diferente disso...

E então que meu filho está estudando "Os Principais Biomas Brasileiros" e isso inclui a caatinga, o cerrado, o pantanal  e os campos.
Entrei no quarto dele ontem e o meu marido estava tomando a lição dele. Enquanto eu guardava umas roupas no armário fiquei escutando aquelas perguntas e eles estavam falando sobre os climas:

"Frio e úmido. Quente e chuvoso. Quente e com longos períodos de seca"

Eu não resisti...

"Gente, que coisa arcaica... Quem quer saber sobre o clima hoje em dia, é só acessar o Climatempo!"

O marido trovejou pra cima de mim e tive que sair correndo para não tomar a tempestade na cabeça...



Ps.: É claro que eu tive uma loooonga conversa com o rapazinho sobre colocar essa resposta na prova ou falar em voz alta durante a aula para fazer graça com os amigos. Deixei claro que não me responsabilizo. It's up to him!!!
Ps.2: Coisa chata ter que ser mãe o tempo todo. Ainda bem que o pai dos meus filhos é CDF...
Ps.3: Se o blog fosse do meu marido o Ps. seria: "Onde eu estava com a cabeça quando casei com uma artista, sapateadora, metida a escritora que fugiu da escola?"

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lia quer saber...

Dá pra viver debaixo d'água?
Desde que começaram as aulas da minha pequena, foi acionado algum tipo de botão do saber. A menina quer saber TUDO sobre TUDO.
Anda pela casa procurando enigmas e exibindo o seu conteúdo:
- Sabe o que eu aprendi hoje?
E assim começa...

Não sei se é da idade, não sei se são as novidades do 1° ano... Sei que, quando ela está presente, a minha vida se resume a enciclopédia ambulante.

- Mãe, você que me escolheu para nascer da sua barriga, ou fui eu?
- Mãe, o que faz, mesmo, um policial?
- Mamãe, como você faz o carro andar? Tenho que aprender, eu vou ter um carro quando eu crescer, né?
- Mãe, para quê serve todos esses botões da geladeira?


À primeira vista é bonitinho e me dá um orgulho danado essa sede de saber... Mas apertar TODOS os botõeszinhos da minha SUPERGELADEIRA nova, é sacanagem, pô!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Assunto escroto

Vocês hão de concordar comigo que: Mulher acha HORRÍVEL homem se coçando, ou ajeitando a sua parte íntima, não é?

Partindo daí, eu sou bem chata com meu filhos em relação a isso. Não vou criar dois meninos coçadores públicos de pinto. Deve ser gostoso para eles, mas vai se coçar sozinho pra lá.

Alguns adultos tem essa PÉSSIMA mania e alguns amigos da idade dos meus filhos (11 e 9) também já praticam tal ato público. Não sei se eles se acham mais másculos se tocando, mas eu acho feio demais!

Ontem fui pedalar com o meu mais velho e paramos para tomar água de coco. Sentamos em frente a uma rede de futevôlei onde 9 garotos (de 13 a 17 anos) se revezavam no jogo e na coceira.
Batiam na bola, davam uma coçadinha. Os que estavam de fora coçavam com mais ímpeto. Só que tinha um porém... Os que estavam de fora "recebiam" os que estavam chegando na roda. Como? Cumprimentando com a mão!
Nojento!
Se coçavam e com a mesma mão batiam um hi-5 nos companheiros.

Quando eu era criança frequentávamos um hotel nas férias e em toda temporada tinha show de um cantor que se chamava Ary Sanches.
O cara cantava se ajeitando O TEMPO TODO. Apelidamos ele de "Ary Xoxa Xinxo". Naquela época não podíamos falar "Coça Pinto". A criançada se reunia para assistir o show só pra zuar o cara.

Claro que eu não estou querendo praticar bullying com os coitados que realmente foram acometidos com algum tipo de prurido, comichão ou coceira séria. Para isso existe tratamento. Bora se tratar, gente!

Aproveitei a cena dos jogadores "Xoxa Xinxo" para dar mais um alerta pro filhão:

- Olha que nojo... Nossa, ele encostou no outro!!! Vê como é feio?

Aqui não, violão!!!


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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Às vezes, eu acho que estou fazendo tudo direitinho com meus filhos...

... Aí, vem um amigo deles dormir aqui, chegamos da praia, e o menino LAVA A PRÓPRIA SUNGA no banho.

Meu mundo caiu!!!




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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Grito de Guerra da Mãe-Tigre"

Acabei de ler o livro e vim fazer as minhas conclusões e considerações.

Amy é  filha de imigrantes chineses, casada com um americano judeu e tem duas filhas.
Ela faz um comparativo entre a educação típica ocidental e a oriental.
Esses são os dizeres da contracapa, para vocês entenderem do que se trata:

Diferentemente da mãe ocidental, a mãe chinesa acredita que:
1) Os deveres escolares são sempre prioritários;
2) Um A-menos é uma nota ruim;
3) Seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;
4) Os filhos jamais devem ser elogiados em público;
5) Se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador, sempre tome o partido do professor ou do treinador;
6) As únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão para praticar são aquelas em que puderem ganhar uma medalha;
7) Essa medalha deve ser de ouro;  

Bem radical, não é?

Mas na verdade, concordo com muitas coisas que ela diz (e já praticava) e aprendi muitas outras coisas.
Ela fala de pontos básicos na educação dos filhos, que parecem estar perdidos, como por exemplo: Respeitar os mais velhos (pais, professores e educadores em geral).
Para mim e para você, pode ser básico, mas canso de ver criança desrespeitando seus pais na frente de todos, e outras que batem... Sim, BATEM no pai ou na mãe!
Acho o fim do mundo e não canso de dizer!!!

Tortura não faz parte do método chinês de educação, como li muito por aí.
Ela tinha metas para as filhas e cumpriu quase todas. Decidiu que elas iam ser boas em algumas coisa, e assim foi! O único problema é que ELA, a mãe, decidiu a que elas se dedicariam, e isso eu discordo. (Uma toca piano e a outra violino)

Acho que a criança pode escolher a atividade que pratica ou instrumento que vai tocar, mas se os pais forem liberais a ponto de não insistir ou deixar desistir sem motivo, as crianças vão chegar na vida adulta sem saber do que gosta de verdade... E ser apaixonado por alguma atividade é tão estimulante!!!

Todas as críticas absurdas que ouvimos por aí, é por conta de frases como essa:
- Meu papel como mãe é preparar vocês para o futuro, e não fazer com que gostem de mim. 

Esse lado dela, é difícil de entender, mas a criação dela não permitiu que ela fosse de outra maneira.

Antes que eu conte todo o livro para vocês, vou finalizar falando sobre uma diferença entre os ocidentais e orientais que ela aborda.

Os pais ocidentais são preocupados com a autoestima dos filhos. A gente se preocupa com o que eles vão sentir se falharem em algo, e vivemos tentando tranquilizá-los, dizendo como eles são bons, mesmo depois de um desempenho medíocre num teste ou prova qualquer.
 Os pais chineses não. Presumem força e não fragilidade. 
Poupando os nossos filhos de algum sofrimento ou crítica, estamos subestimando a capacidade deles. Se um filho apresenta uma nota 8, a gente elogia o boletim. É ou não é? Os chineses jamais aceitam isso.

E sabe de uma coisa? Já estou praticando.
Tenho certeza da capacidade de cada um dos meus filhos, e não vou deixar que eles se contentem com pouco!
Com mais delicadeza que a Amy, claro, mas com a mesma determinação!

Já que a nossa responsabilidade é encaminhar os filhos para um futuro triunfante, é isso que eu vou fazer. Dando as opções e o apoio que sempre demos, mas incentivando mais e deixando muito claro, que eles podem TUDO e é isso que eles vão ter com muito esforço e dedicação àquilo que eles gostam...
TUDO!!!

Preciso dizer que AMEI o livro???

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mamães, vamos educar nossas crianças!!! Por favor...


Para quem não sabe, sou professora de sapateado.
Trabalho com isso há 16 anos (comecei com 16, gente!)

O fato de estar com as crianças diariamente desde muito nova, me ajudou muito na minha formação como MÃE. Principalmente o que eu NÃO queria para meus filhos.

Resolvi me dedicar inteiramente na educação deles. Trabalho pouco. Fico bastante com eles. E acho que estar presente faz a diferença.

Mas não quero que pensem que vou colocar a culpa da FALTA DE EDUCAÇÃO das crianças, na falta de tempo das mães (e pais) que trabalham o dia inteiro.
Vou culpar, sim, os pais que nunca ficam com seus filhos, e quando ficam não querem brigar e dizer NÃO. O que significa EDUCAR.

Com o passar dos anos, vejo que as meninas (trabalho especificamente com meninas, só dei aula para 3 meninos até hoje) estão cada vez mais prepotentes e arrogantes, desrespeitando e não obedecendo os mais velhos.

Pesado falar isso de meninas de 5 a 11 anos, né?
Também fico chocada com as coisas que eu ouço...

Vou dar uma canjinha para vocês entenderem do que eu estou falando.

Antes de contar os absurdos que eu tenho ouvido, preciso dizer que não é geral (por enquanto). Mas também não posso dizer que é excessão... Digamos que metade da classe é de princesas e a outra metade é de bruxinhas.


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Cena 1:

Outro dia, durante um sermão "Vamos prestar atenção na aula para aprender a coreografia e a dança ficar LINDA", eu estava falando:

- Vocês tem que se concentrar na aula para entender o que eu falo... Senão eu tenho que repetir 10 vezes a mesma coisa... E a amiguinha que prestou atenção da primeira vez fica prejudicada... ... ... ... dez minutos depois... Vocês vem aqui para conversar ou para sapatear???

- Tia, eu venho para a sapatear, mas você não para de falar...


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Cena 2:

Na escola onde eu trabalho, a saída da aula é feita por chamada pelo microfone.
Estamos esperando a chamada, e uma menina (vamos chamá-la de Creuza) saí pela porta da sala de aula...

- Creuza, não chamaram seu nome.
A menina continua andando
- Creuza, eu estou falando com você.
???
- Creuza! Creuza! CREEEEEUZAAAAAA!!!!
Sem sucesso.
A menina segue descendo as escadas sem olhar para trás.
Eu, que não podia deixar a classe sozinha para correr atrás dela e dar uma voadora tive que chamar a inspetora do corredor para ir atrás dela.
Imagina a minha cara...


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Cena 3:

Quem bagunça durante a aula, eu mando ficar sentada por alguns minutos para se acalmar, e depois volta para fazer o exercício proposto.
Uma aluna, cliente antiga da "sentadela", um belo dia falou com sua prepotência herdada da pessoa maravilhosa que é a mãe dela:

- Eu não vou sentar porque a minha mãe paga a aula de sapateado para eu sapatear e não para eu ficar sentada.

Concordo plenamente, óbvio! Mas a mãe dessa daí, esqueceu de ensinar a filha que a aula de sapateado também não é paga para conversar e correr pela sala...
Só faltou a menina falar:

- Tô pagaaaaaaando!!!

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 Tem também:
-Qual o nome da sua mãe, que eu vou ligar para falar com ela?
- Não vou falar!!!

Outra que é clássica:
- Quando a sua mãe chegar para te buscar, eu vou conversar com ela sobre isso...
- Eu vou embora de perua... (balançando os ombros)

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Isso é só uma pequena amostra do que eu passo diariamente na sala de aula.
Eu realmente AMO o que eu faço. E tenho alunas MARAVILHOSAS, carinhosas, educadas... Mas tem mãe que não dá educação para os filhos.
Não conheço NENHUMA criança mal-criada que tem uma mãe simpatissíssima, portanto...

SIM, eu culpo a MÃE!!!

E acho que é chamando a responsabilidade para nós mesmas, que vamos triunfar na tarefa de educar!!!

(fui profunda, agora!!!) 
 

Bom final de semana a todos!!!