Acabei de ler o livro e vim fazer as minhas conclusões e considerações.
Amy é filha de imigrantes chineses, casada com um americano judeu e tem duas filhas.
Ela faz um comparativo entre a educação típica ocidental e a oriental.
Esses são os dizeres da contracapa, para vocês entenderem do que se trata:
Diferentemente da mãe ocidental, a mãe chinesa acredita que:
1) Os deveres escolares são sempre prioritários;
2) Um A-menos é uma nota ruim;
3) Seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;
4) Os filhos jamais devem ser elogiados em público;
5) Se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador, sempre tome o partido do professor ou do treinador;
6) As únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão para praticar são aquelas em que puderem ganhar uma medalha;
7) Essa medalha deve ser de ouro;
Bem radical, não é?
Mas na verdade, concordo com muitas coisas que ela diz (e já praticava) e aprendi muitas outras coisas.
Ela fala de pontos básicos na educação dos filhos, que parecem estar perdidos, como por exemplo: Respeitar os mais velhos (pais, professores e educadores em geral).
Para mim e para você, pode ser básico, mas canso de ver criança desrespeitando seus pais na frente de todos, e outras que batem... Sim, BATEM no pai ou na mãe!
Acho o fim do mundo e não canso de dizer!!!
Tortura não faz parte do método chinês de educação, como li muito por aí.
Ela tinha metas para as filhas e cumpriu quase todas. Decidiu que elas iam ser boas em algumas coisa, e assim foi! O único problema é que ELA, a mãe, decidiu a que elas se dedicariam, e isso eu discordo. (Uma toca piano e a outra violino)
Acho que a criança pode escolher a atividade que pratica ou instrumento que vai tocar, mas se os pais forem liberais a ponto de não insistir ou deixar desistir sem motivo, as crianças vão chegar na vida adulta sem saber do que gosta de verdade... E ser apaixonado por alguma atividade é tão estimulante!!!
Todas as críticas absurdas que ouvimos por aí, é por conta de frases como essa:
-
Meu papel como mãe é preparar vocês para o futuro, e não fazer com que gostem de mim.
Esse lado dela, é difícil de entender, mas a criação dela não permitiu que ela fosse de outra maneira.
Antes que eu conte todo o livro para vocês, vou finalizar falando sobre uma diferença entre os ocidentais e orientais que ela aborda.
Os pais ocidentais são preocupados com a autoestima dos filhos. A gente se preocupa com o que eles vão sentir se falharem em algo, e vivemos tentando tranquilizá-los, dizendo como eles são bons, mesmo depois de um desempenho medíocre num teste ou prova qualquer.
Os pais chineses não. Presumem força e não fragilidade.
Poupando os nossos filhos de algum sofrimento ou crítica, estamos subestimando a capacidade deles. Se um filho apresenta uma nota 8, a gente elogia o boletim. É ou não é? Os chineses jamais aceitam isso.
E sabe de uma coisa? Já estou praticando.
Tenho certeza da capacidade de cada um dos meus filhos, e não vou deixar que eles se contentem com pouco!
Com mais delicadeza que a Amy, claro, mas com a mesma determinação!
Já que a nossa responsabilidade é encaminhar os filhos para um futuro triunfante, é isso que eu vou fazer. Dando as opções e o apoio que sempre demos, mas incentivando mais e deixando muito claro,
que eles podem TUDO e é isso que eles vão ter com muito esforço e dedicação àquilo que eles gostam...
TUDO!!!
Preciso dizer que AMEI o livro???