Trilha do brincar

Nunca frequentei o Sesc da minha cidade com meus filhos. (só dançando)
Graças à chuva chata de ontem, fui conhecer"Trilhas do brincar". (Thanks, chuva!)

"A exposição percorre o Brasil de norte a sul e de leste a oeste para destacar como a cultura infantil rompe as fronteiras geográficas nas brincadeiras de rodas cantadas ou dos emaranhados dos barbantes, nos jogos de amarelinha ou de bolinha de gude. Num grande quintal, brincadeiras das cinco regiões brasileiras surgem em instalações que mostram o rico léxico do brincar, as memórias de outras gerações e o caráter universal da cultura da infância, apesar de suas singularidades. Além de ampliar o repertório lúdico dos visitantes, a exposição abre um espaço para que crianças e adultos (re)criem suas brincadeiras. Convivência." (daqui)

Pra começar: Tem cheiro de floresta! Sério!

Lia brincando com os bonecos da peça.

Ficamos um tempão aprendendo brincadeiras de barbante que eu nem sabia que existia, como "mão de ladrão", e relembrando a famosa "cama de gato".
Levei meus filhos pra brincar e acabei aprendendo e brincando.
Lilica assistiu ao teatro com a tia e as primas (R$ 10,00 todos os ingressos, acredita?) enquanto eu e o Theo nos aventurávamos no cipó.
Pulei de elástico com minha irmã, joguei mini-golf com meu filho...
E assim passamos uma tarde chuvosa de domingo: FORA DE CASA! 

Por aqui, o projeto ainda fica até maio (santistas aproveitem) mas como é itinerante, fica de olho... Quem sabe não sai daqui direto para um Sesc perto de você?

Dica: Seja turista da sua cidade.

Sábado, eu e minha cunhada levamos as crianças para um "Passeio de Escuna" aqui em Santos.
Sempre tive vontade de fazer esse passeio, mas nunca tinha colocado em prática. Pena não ter ido antes, foi MUITO DIVERTIDO!!!

Claro que eu sou privilegiada de morar numa cidade turística que tem O MAR como quintal... Mas cada cidade tem a sua peculiaridade e temos que aproveitar!

Os meus e as primas (no colo)

Durante o passeio, a escuna pára para quem quiser mergulhar.
O mergulho no mar não foi muito divertido para mim.
Colocamos o colete salva-vidas. Theo e Luca pularam primeiro. Eu pulei em seguida, e depois o marinheiro ajudou a colocar a Lia no mar.
Tinham várias regras. Não podia ficar muito perto do barco, nem muito longe. A correnteza me levava para um lado e tínhamos que estar do outro e ainda puxar a Lia.
Acho que curtiria essa parte sem criança pequena... Os meninos se divertiram bastante e pularam várias vezes!!!

Mas valeu a pena. Fechamos as férias com chave de ouro!
Chega de folga: hoje já começou a vida real!!!


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A bagagem que os filhos produzem.

Eu podia falar de bagagem emocional, de bagagem afetiva, bagagem de aprendizado, evolução...
Mas vou falar da bagagem de mão, mesmo!!!

Antes mesmo de ver a carinha do nosso bebê, ele já tem uma bagagem: a mala da maternidade!
Depois que ele chega, e a gente resolve passear, essa bagagem não tem mais fim...

Eu nunca fui uma pessoa moderada nesse aspecto.

Quando tinha um filho só já era terrível!
Para passear ou ir na casa das vovós, eu carregava 4 mamadeiras devidamente esterelizadas, o leite em pó, trezentas chupetas, a frutinha, a jantinha (caso o passeio se estendesse), 12 fraldas, e 4 trocas de roupa...

Acha que eu aumentei pra fazer graça??? Não, eu exagerava mesmo!!!

Só que veio o segundinho, e o primeirinho estava saindo saindo das fraldas, então era a mala do bebê e a mochila do meninão. Fora a bolsa da mãe e carrinho e os brinquedos e tal...

E quando veio mais um, e eu já deveria ter aprendido a ser mais prática, veio uma menina e todas as suas frescuradas... Eu carregava (fora todo o resto) as fivelinhas, faixinhas, sandalinhas e sapatinhos que combinavam com as trocas de roupa!!!

Para sair de casa eu tinha que responder para o marido um questionário que começava com:
"Essa sacolinha aqui é realmente necessária?"

Mas eu já era cobra criada e respondia com:
"Se você acha desnecessária deixa ela aí... Mas se faltar alguma coisa a responsabilidade é sua!"

E o marido carregava.
Para baixo e para cima...
Na ida e na volta.
E como ele dizia, na volta as sacolas pareciam se multiplicar...
Claro, né! A roupinha que foi limpa, volta suja em uma sacolinha à parte.
E ele tentava negociar querendo deixar alguma no carro... Mas eu poderia precisar daquela uma...

O que me fez lembrar de tudo isso, foi que eu percebi que, mesmo o mais velho tendo 11 anos e a caçula 5 (o sanduiche tem 9, tá?) ainda não aprendi!

Ontem tirei do carro tudo que eu tinha levado por aí no final de semana. 
No carro tinha:

• Um patinete
• Uma bola
• Um carrinho de boneca
• Duas bonecas
• Quatro sacolinhas
• 3 mochilas
• Sete casacos
• Uma meia jogada
• Um potinho que alguém comeu uva

Eu tive que subir com tudo e mais a minha bolsa, a mochila da escola do Luca e a da Lia!
Eles até ajudaram, mas daquele jeito...

Será que eu vou aprender algum dia?
Com 18 anos dizem que eles não vestem mais o casaco, né? Não vou nem levar...


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Adrenalina? Com os filhos, é bem diferente!

Nosso último passeio de férias foi o HOPI HARI.
Último sábado das férias, mais de uma hora de fila em cada atração... uma beleza!!!
O jeito era ter paciência e sorrir!

Entre um barquinho molhado e um simulador, estiveram as atrações mais esperadas da molecada aqui em casa: A MONTANHA-RUSSA.

Eu sempre fui uma pessoa muito aventureira. Fui em TODAS as atrações perigosas que me apareceram na vida... Jogava a mão para o alto e gritava: uhuuuuuuuuuuuuuu!!!

Mas calma, não amarelei, pelo contrário, arrastei minha pequena de 4 anos para uma montanha-russa no escuro e meus dois moleques para o Evolution!

EVOLUTION: Aquele tal que vira de ponta cabeça e faz a gente rezar para todos os Santos que já ouvimos falar...

 Aquela sensação de estar arriscando a vida perdeu um pouco a graça.
Primeiro por confiar no equipamento e ter certeza que nada vai acontecer. (assim, sempre esperamos)
Segundo por ver que meus filhos não tem essa certeza toda e acham, sim, que vão morrer...

Na montanha-russa no escuro, a Lia fechou os olhos, e até que estava indo tudo bem, até que... A mãe dela foi tomada por uma adrenalina incontrolável e começou a gritar!!!
Vocês acham que ela entendeu que era de emoção? Óbvio que não...
Chorou e odiou.
Mas, pelo menos, ficamos agarradinhas o tempo todo.

O Evolution tinha espaço para 4 pessoas, uma do lado da outra. Os meninos acharam melhor sentar nas pontas, porque tinha lugar para apoiar o pé. Ou seja, fiquei do lado de um. Entre eu e o outro tinha uma pessoa (a mãe de um amigo dele).
A idéia foi deles, mas estavam quase desistindo e eu insisti: Vai ser legal, bora!!!

Quando fugir não era mais uma opção, estámos de ponta cabeça e de bumbum fora do assento, eu me arrependi...
De ter insistido e de ter ficado longe do meu pequeno.
Eles entraram em desespero...
O que eu alcançava, eu peguei a mão e vi que foi o suficiente para ele se sentir melhor.
O que só podia me ouvir, ouvia gritos de: "Filho, eu te amoooo, já tá acabando. Tá tudo bem!!!"

Sabe como é ter um filho chorando a um metro de distância e não poder pegar na mão dele e dizer "eu tô aqui"...

É HORRÍVEL!!!

Deveríamos ter simplificado as coisas...

Essa semana eu e a minha cunhada fomos passear no centro da cidade com essa turma toda. Metade dela, metade minha.
Inventamos uma programação que começava no bonde (que faz um city tour pelo centro histórico) e a acabava no mais tradicional pastel da cidade: O Carioca.

Os quarenta minutos de fila aumentaram demais a expectativa do passeio no bonde, e ele se tornou um pouco decepcionante.

O pastel cumpriu o seu papel de matar a fome e esticar o passeio. (não achei o melhor, apesar de ser o mais tradicional)

Mas, o HIT do passeio sabe qual foi?
O transporte que usamos para chegar até o centro: fomos de CIRCULAR, o famoso BUSÃO.
Só os mais velhos já tinham andado!

Na ida o ônibus estava mais vazio e apesar de sermos a atração entrando com uma fila de crianças, foi tranquilo.
Na volta, viemos de Seletivo (um ônibus menor, com ar condicionado e tal).

Agora imaginem a cena:

Um micro-ônibus cheio de executivos saindo do trabalho e duas loucas com SEIS crianças entrando pelo corredor, batendo a bolsa nos ombros alheios, e pedindo desculpa, enquanto a fila indiana corre para o fundão do local e se joga nas poltronas.
Visualizou?
Agora inclua um OLA com efeitos sonoros de UHUUUUUUUU nas curvas e buracos que passávamos.
Ah, mais uma coisa!
Quase no final, um moleque de 9 anos se levantando e gritando porque a prima disse que fez xixi no colo dele!!! (mas era mentira)

E aí?
CAOS TOTAL???
Não.
DIVERSÃO TOTAL!!!

Ri muito!!!

A ida.

Eles sentaram em TODAS as poltronas.

Ficaram pra lá e pra cá...

A volta não teve condições de ser fotografada, devido à bagunça descrita a cima...

Conclusão do dia: Podíamos ter ido de ônibus até o centro, chegar lá e comer o pastel. Pegar outro busão e voltar. SIMPLES ASSIM!!! O passeio teria sido mais econômico, mais dinâmico e menos cansativo...

Museu de Pesca

Esse museu tem bastante história, mas virou um parque de diversão para a criançada.

Acho até que eles foram mau-intencionados...

Quando o guarda vira para seu filho e fala: "Foi O REAL melhor gasto das férias, hein?". (criança paga R$1,00 para entrar) É porque a correria foi braba.

Impossível controlar 8 crianças, com sede de espaço, naquelas escadas e "salas do navio". Até pode brincar, mas esconde-esconde, não dá...

Estão aí as fotos prometidas...

Macacada reunida

*girls*

- Quem acha a concha... AZUL?

Muito cult, essa Lia...

A aventura.

Passeio subterâneo!!!

E como eu adoro fotos comparativas de tempos passados com o atual...

2008

 

2011 - com a turma reforçada

O melhor do passeio é o gosto que eles pegam por visitas ao Museu.
A Lia deitada na cama na hora de dormir:

- Mãe, vamos de novo no Museu amanhã???

Show de público!!!

Sexta passada rolou uma musiquinha ao vivo no clube.

A criançada aproveitou, e foi o melhor público que aquela banda já viu!!!

Não precisa falar mais nada, né!!!

Tá nervoso? Vai Pescar...

Isso não é mais uma campanha...
Nem cruzei com nenhum nervosinho que tive que mandar pescar...
Também não é história de pescador!!!
Só vou contar uma nova experiência minha, e dos filhotes.
Fui lá pro meu paraíso. O lago de lá estava desativado há algum tempo e desde que foi reativado não tinhamos visto.
Inventei a pesca para segundona imendada.

Girls

Boys

A isca

Já tinha pescado quando era criança, mas nunca tinha pego NADA!
Preparei a criançada, falei que não seria fácil, e que poderíamos sair de lá sem êxito...
Mas depois de 5 míseros minutos, minha baixinha e eu pegamos um peixe... Um SENHOR peixe, devido a idade deles!!!

A criança grande, alegre

O troféu

Luca também pegou um peixão.

Mas, Tecão só pegou um peixinho impublicável...

Frustrações à parte...

A grande descoberta da segunda-feira foi a minha princesinha de amizade com as minhocas.

"-Filha, até pode brincar com a minhoca, mas sem beijinho, tá?"

Feriado em Sampa

Esse feriado não pudemos viajar. Aproveitamos, então, para curtir os passeios de São Paulo que há tanto tempo queríamos fazer.
Segunda fomos fazer um picnic no Ibirapuera. Estava um frio de rachar, mas mesmo assim, alugamos umas bikes e conhecemos o parque todo. Quando a criançada cansou paramos numa mesa perto de um parquinho e servimos o lanche. Não tiramos foto do picnic, pois a pessoa atrapalhada aqui, esqueceu a máquina no carro.
Adorei!!! Só fiquei chocada com uma coisa: é proibido subir nas árvores. Poxa, tanta árvore boa para subir, eu já tava organizando uma excursão UP, e o segurança cortou o meu barato. O marido agradeceu...

Ontem fomos ao Zoo. Uma audácia, já que sabíamos que estaria LOTADO. Mas acordamos cedo e chegamos lá às 9:15. Foi tranqüilo parar o carro e entrar. A minha irmã que chegou vinte minutos depois já enfrentou um sufoco.
Para a minha surpresa o hit do zoológico foi a  Dona GIRAFA. Eu, particularmente, me encanto sempre com os macacos. Os meninos queriam ver o leão, mas só apareceu a leoa. E a baixinha, que foi pela primeira vez, só queria saber da girafa...

Passeio em família é sempre bom!!!



Feriadão chuvoso

A chuva resolveu firmar por aqui e não me restou mais nada do que ficar em casa no dia de hoje.
Shopping nem pensar (tenho um amor a minha paz interior) passeios ao ar livre, sem chance... O Luca chamou um amiguinho, a criançada está apavorando por aqui (coitado do vizinho) e eu, bem, estou colocando a casa em dia (roupa, bagunças, até um ralo eu já limpei...eca!) já que a minha empregada veio ontem em meio a uma carangueijada (5 crianças e 7 adultos circulando pela casa), e não conseguiu fazer muita coisa. Amanhã também é feriado em Santos, então ela só aparecerá na quinta, dia que eu vou ter que fazer as malas para viajar na sexta. Então, se eu não adiantar a roupa suja, já viu, né?
O único dia de sol foi sábado e aproveitamos para ir ao emissário. Para quem não é daqui, explico: é uma "super praça" na divisa de Santos/SV e tem parquinho, um museu do surf, uma pista de skate, uma ciclovia, arquibancada para ver o povo surfando, entre outras coisas. Passeamos por tudo.

Baixinha se deliciando!

My family conferindo as primeiras pranchas a serem surfadas

 

Isso é arte com "lixo" que eles encontram no mar

Vendo o surf

Pai e filhota

Meu filho foi na rampa de skate...

...Essa é outra história:

Meu filho, que NUNCA anda de skate, resolveu arriscar umas manobras na pista. Quase morri de desespero! (Super controlado, obviamente)... Vários skatistas semi-profissionais pirulitando de um lado e pro outro e o meu filhotinho (que é mesmo bom de bola) resolveu se enfiar naquela selva. Dramas maternos à parte... não é que ele foi bem... só tomou um tombo, leve (ainda bem) e se sentiu bem a vontade no meio daquela tribo que ele não pertece (ia).

Bom restinho de feriado para todos, e para os santistas, mais feriado amanhã...tomara que com sol!!!