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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ele ainda não está no ponto.

No começo deste ano, achamos que chegou a hora do nosso primogênito ganhar o mundo. De bike ou de busão, ele vai e vem dos seus compromissos com toda autonomia de um garoto de 14 anos e 1,80m (Pior é que é sério! Já!).
Não vou dizer que foi fácil... Mas foi preciso.
Independência e liberdade para ele. Menos correria para mim.

Todos adaptados... Eis que uma tarde eu recebo um telefonema do próprio querendo levar o irmão (12) de ônibus para o clube. Entre um brinde e outro de um almoço feminino, eu deixei!
Mas calma que este não é um post que acaba em desgraça nem apuros.
Eles chegaram super bem, graças aos anjinhos da guarda bem acarinhados por mim diariamente!

Vantagem de ter vários filhos: um vai passando os ensinamentos para o outro.

- E aí, filho, aprendeu a andar de ônibus sozinho?
- Sim, claro!
- E qual é o número do ônibus que vai para o clube?

Cara de "ô ôu"...

- Caramba! Você não prestou atenção, garoto? Você delira!
- É que entramos correndo no ônibus...

O mais velho interrompe, já rindo, contando o porquê da necessidade de ir correndo atrás do ônibus, nas duas vezes, ida E volta!
Na ida foi pressa mesmo... Do quê? Eu não sei!
A história da volta inclui fazer companhia a um amigo e um suposto horário que o busão deveria passar e não passou...
Claro que nenhuma das histórias justificaram a palhaçada de sair correndo pela calçada ao invés de ficar parado no ponto esperando.

Foi então que eu resolvi explicar com mais clareza a placa: Ponto de ônibus.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

De hoje, até o resto da vida.

Quanto tempo sem aparecer por aqui... Eu contei: SETE MESES!
Nesse tempo, dá para imaginar o quanto meus filhos cresceram?
Eu jamais imaginaria que em sete meses, meu primogênito passaria de um filho crescido de 13 anos, para um filho crescido de 13 anos MAIOR QUE EU!
Sim! Isso aconteceu.

E é esse mesmo filho, crescido que me fez abrir o blog hoje e escrever sobre mais mudanças... Não é só no tamanho que ele cresceu.

Ele está no 9º ano. Último ano do Ensino Fundamental.
Formatura, festa, viagem, um colegial pela frente. Essa turnê começou hoje.

Há uma semana descobri que o meu filho sanduiche, Luca, 11 anos, que começou a estudar de manhã esse ano, entraria uma hora mais tarde que o Theo (primogênito).
- Theo, não vou acordar duas vezes! Coloca o despertador e se vira! Tá na hora de você encarar essa responsabilidade!

Resolvido!
E assim foi! Deu tudo certo... Ele veio na cama me dar beijo de tchau e partiu pra vida.
Despachei o Luca. Levei a Lia no ballet... E mais 1000 coisas durante o dia... 

No jantar, ele contou para o pai a novidade de ter acordado tão cedo que ainda estava escuro, a novidade de ter dois intervalos e os planos futuros de o que comer no café-da-manhã para não atrapalhar o lanche e o lanche não atrapalhar o almoço...

Junto com o último suspiro de satisfação de tanta responsabilidade, veio uma súplica disfarçada de pergunta en passant:
- Mãe, preciso colocar o despertador para amanhã?
- Claro, filho! Agora essa é sua responsabilidade! Durante o ano todo. Na verdade, pro resto da vida! Daqui para sempre!

  • Acordar o filho mais velho para ir para escola.

Tica.

 
Ele preza a sua liberdade... Puxou a mãe!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quando o celular se tornou REALMENTE necessário.



O uso do celular por crianças, que antes era uma polêmica, de repente se normalizou.
O normal é ter.
Crianças de 5 anos já possuem seus iPhones sem crise.(dos pais)

Aqui em casa os meus meninos ganharam o 1º aparelhinho, com 8 anos.
Aparelinho mesmo. Nada de iPhones por enquanto.

O filho sanduiche, hoje com nove anos, ainda usa seu telefone como brinquedo. Ganhou o celular com TV, musica e afins no Natal, e acho que até hoje nunca fez uma ligação.

Já o primogênito, 11, começou a necessitar de verdade do celular, ano passado, quando fez a sua primeira viagem com a escola.
Daí para frente a coisa evoluiu, e ele ganhou mais liberdade. E liberdade precisa de controle!

O aparelinho antigo deu lugar para um aparelho mais sofisticado. E mesmo o aparelho novo sendo refugo, (a vó comprou um novo e deu o velhinho pra ele) ele está radiante com o celular.

Usamos a tecnologia para comunicação, informação e algumas mudanças de itinerário e logística. Ainda bem que o cara é responsável e atende toda vez que eu ligo. Odeio quem não atende o celular!!!

- Vai ao cinema com os amigos? Me liga quando o filme acabar, para avisar que está indo tomar lanche!


E ele avisa.
Ontem me ligou para dizer que tinha rolado uma briga no shopping e a turma tinha se dividido. Queria instruções!

Cada dia que passa, e usamos mais a tecnologia a favor do sossego, eu penso:  

"Como os pais de antigamente criaram seus filhos sem celular?"

terça-feira, 26 de julho de 2011

Criançada praticando a independência.

Na nossa viagem de férias tivemos muitos momentos especiais.
O aprendizado de estar fora de casa é geral.
No meu caso, os filhos colocaram em prática todas as lições arduamente absorvidas e nós aprendemos a aproveitar o tempo livre, (acha que é fácil?) a prever problemas e alertar as crianças com antecedência.
Hoje vou falar da Independência que eles aproveitaram.

Pelo fato de estarmos num hotel com monitores, eles ficaram bem distantes de nós, com a agenda cheia de programação desde a hora que acordavam até a hora de dormir (no caso, desmaiar).

Os meninos puderam aproveitar essa liberdade com mais autonomia que a Lia.
Subiam no quarto, se trocavam, iam para a piscina, almoçavam, jantavam... Tudo na hora que bem entendiam (com supervisão à distância e baseados na hora marcada para as brincadeiras).

Mas o que eu mais gostei de observar nisso tudo foi o "poder de compra" que eles exerceram.

Nos passeios fora do hotel eles levavam dinheiro para comprar uma água (ou sorvete, ou pipoca...), e "ai de mim" se eu desse uma nota para o mais velho carregar e administrar as compras!!! Até tentei...
Tive que trocar o $ todas às vezes para que cada um carregasse o seu.
A Lia ganhava um pouco menos (se ela perdesse o prejuízo não seria grande). Dava duas notas de R$2,00 para ela e uma nota de R$ 10,00 para cada menino... Ela ainda achava que estava ganhando mais!!!

Escolher o produto, perguntar o preço, pagar e pegar o troco.

Coisa comum para mim, quando eu era criança. Aos 10 anos já ia na padaria sozinha fazer favores para a minha mãe. (leia-se comprar pão e cigarro)

Nos dias de hoje, com que idade eles vão colocar isso em prática, na cidade grande?

A Lia também se deliciou no bar do hotel, comprando água e chocolate, marcando no número do quarto e assinando a notinha!!!


Essa é só uma das milhares!!!


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Minha leonina independente agindo em outro Estado.

Estamos hospedados em um hotel.
Um hotel daqueles voltados para as crianças.
Nem podia ser diferente...

Os meninos vieram dois dias antes com os avós. (um post a parte, com certeza)
Eu, marido e a Lia chegamos terça à noite.

Quarta pela manhã começamos a vivenciar a programação dos monitores:

- E aí, tio, qual vai ser a brincadeira depois do café da manhã?
- Vamos fazer um super Caça ao Tesouro!!!
- Que legal, perto da piscina?
- Não, na praça.

Marido faz cara de: OI?

Beleza, tudo sob controle.
Marido:

- Os meninos vão com os monitores, e eu levo a Lia depois e aproveito para dar uma incerta.

Lia com cara feia na mesa do café:

- Que foi filha?
- Quero ir brincar na praça.

Saem, então, os dois (pai e filha) enlouquecidos pelas ruas da cidade...
O pai permanece na praça durante a brincadeira e ajuda a achar o tesouro.

# Na hora do almoço #

A mãe:

- E aí, tios, qual a programação para depois do almoço?
- Bom, vamos pegar uma van e partiremos para o parque da cidade. Lá, acontecerá jogos de futebol, basquete e um piquenique.
- Menina de 4 anos pode ir desacompanhada?
- Claaaaaaaaro!!!

Depois de tiradas TODAS as dúvidas e assinada a autorização, a filha chama a mãe num cantinho e pergunta (com medo da resposta):

- Mãe, o papai não vai, né?
- Não filha, não se preocupe...


ps.: Em breve fotos, muitas fotos...