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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Meu segundo viajante.

Tudo na vida se repete (principalmente na vida de quem tem três filhos) e hoje reli alguns posts para relembrar como foi, há dois anos atrás, o dia em que meu primogênito foi viajar com a escola.

Os medos ainda existem, mas acho que hoje tenho ainda mais fé!!!
O fato é que nenhuma mãe fica impune vendo seus filhos crescerem. Sempre rola um apertinho no peito (aqui rola).
Hoje meu segundinho embarcou.

Eu tinha esperança de que o segundo seria mais fácil... Pura ilusão!
O primeiro dói porque é o primeiro.
O segundo dói porque é mais dependente. (sanduiche mimado)
A terceira aposto que vai doer porque é a menina, a caçula...

Não tem jeito. Esse umbigo dói cortar.
Mesmo assim, continuo defendendo a experiência de independência. Principalmente para ele que consideramos o mais dependente (mea culpa, sempre).

A mala foi ENORME, como de costume, e maior ainda foi a matula de lanchinhos. Mesmo comprando tudo que ele pediu, implorei para ele ir comendo aos poucos. Até para 4 dias foi um exagero! Imagina se ele comer tudo no caminho?

Incluído na lista de doces e guloseimas que ele fez, tinha um item muito interessante que eu não comprei, e não entendi até agora: PAPEL HIGIÊNICO!

Ou ele duvida da qualidade do local para qual o enviamos ou ele já sabe da importância de um papel folha dupla...

Isso é bom!!!

(viu, como já tô fazendo até piadinha...)

Meu lindo viajante

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O fim das brigas e um possível recomeço

Meus dois meninos costumavam brigar demais. Demais MESMO!!!
Eu era uma pessoa mais histérica, a casa era mais barulhenta e nossa rotina não era divertida. Uma coisa simples do dia dia virava um caos. Na hora do almoço, por exemplo, brigavam pelo lugar a mesa... Na hora da sobremesa, lutavam pelo pedaço maior de doce... Para se trocar e sair, discutiam pelo tênis alheio, por quem ia carregar a bola, quem passava pela porta primeiro...

Hoje tudo mudou.
Pode ser que seja porque eles cresceram.
Pode ser porque eles não se encontram mais...
Sério! Eles não se encontram mais... Essa foi a grande virada para a minha vida melhorar 1000%.

Um estuda de manhã e o outro à tarde. E de noite?
Se encontram só duas vezes por semana. Nos outros dias eles estão treinando, cada um no seu dia.

Então eles se encontram duas vezes à noite e nos fins de semana.

Ninguém imagina como a relação deles se transformou. Quando eles estão juntos eles riem MUITO!
Um conta um causo que aconteceu na escola, o outro conta uma piada e assim vai... Eles ficaram com a parte boa da relação de irmãos.
Eles dormem no mesmo quarto, e na hora de dormir tenho que brigar para eles pararem de conversar porque eles tem que acordar cedo no dia seguinte.

Quem ganha também é a Lia, que tem eles só para ela individualmente. Ela deita e rola!

Só que tudo que é bom dura pouco, e ano que vem isso acaba. O Luca vai passar para o 6° ano e estudará de manhã, igual ao Theo.
Eles passarão a tarde em casa (tirando o horário das atividades) e o inferno voltará a reinar...

Será que tudo vai voltar a ser como era antes?
Ou será que ele cresceram e vai ser tudo calmo?

E se eu fugir?
Arrumar um trabalho vespertino?
Alguém aí precisa de uma funcionária meio período para 2013?



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Chef de Cuisine

Mesmo diante da previsão chuvosa para o feriado, eu insisti em pegar parte da minha cria (um ficou com o pai) e me mandar para o interior.

A minha positividade dizia que o tempo ia mudar.
E ele firmou. Em chuva.

Adulto se diverte de qualquer jeito, bate papo, toma uma birita, joga um joguinho.
Criança pequena (seis juntas) dão um jeito. Cantam, correm, se escondem, brincam no matter what.
E pré-adolescente?

Putz!
Esse dá trabalho. Fica entediado.

Resolvi a questão colocando o rapazote para cozinhar.
Ele que já gosta do ofício, e tem como opção de vida ter um restaurante, colocou a mão na massa.

Aumentou seu leque de possibilidades e o "queijo quente tradicional" não viverá mais sozinho no cardápio do filhote.

Logo de cara, no primeiro dia, fritou os próprios nuggets de janta. Passou um bocadinho do ponto, mas nugget preto feito por ele mesmo, ele aceita! Comeu tudo.
Com os nuggets, um miojo básico.
De sobremesa: brigadeiro de microondas.
Queimou um bocadim também, mas né... quem liga?

Segundo dia ele fez um bolo de chocolate. Ficou EXCELENTE!!! Não durou até o dia seguinte... O povo detonou.
No outro dia ele arriscou um brigadeiro de panela, e achou melhor fazer no fogão.
Virou uma oficina de brigadeiro para os pequenos. Enfeitaram e comeram tudo!

Resultado de um feriado chuvoso: Meu filho não passa mais fome na vida!!!
Fora as coisinhas prontas que só precisa pegar na geladeira e no armário, ele já faz comida de verdade!!!


(será que nuggets e miojo podem ser considerados comida de verdade?)


E como Murphy já previa, sol no dia de ir embora!


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tem um trem na boca do meu filho

Ontem, meu primogênito colocou seu primeiro aparelho.
Sim, primeiro!

Ele precisa de mais espaço na boca. Para isso, ele colocou um trem no céu da boca que será ligado por uma engenhoca aos dentes de baixo.
Depois de OITO meses, ele tira tudo e coloca o tradicional fixo, com seus braquetes coladinhos em cada dente.
Aposto que depois disso, ainda tem um móvel para manutenção.

Ele já sofreu tanto com os moldes da documentação, os elásticos separadores de dente e a colocação do trem, que agora eu acho que o pior já passou.
Foi mimado com as sopinhas da vovó, claro, mas agora tem que se readaptar a comer. Aprender tudo de novo.
Nada de balas, chicletes e derivados melequentos.

Ver um filho sofrendo, por qualquer motivo, dói demais e eu tive, secretamente, vontade de desistir algumas vezes. Muitas delas, quando aquele olhar de "Gato de Botas pedinte" vinha da cadeira de dentista em minha direção pedindo "Pelamordedeus, me tira daqui".
Fui macha!
Tenho que ser firme e forte, pois tenho certeza que vai ser bom para ele. Ele vai respirar melhor e vai ficar ainda mais lindo!!!

Meu mantra do momento é "Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer. Um dia, ele vai me agradecer..."

Isso e muita fé!

terça-feira, 20 de março de 2012

Dez anos

Há 10 anos eu estava num corredor de hospital, esperando para ir para o quarto encontrar meu segundo bebezinho. Naquele momento bateu uma angustia, medo e muitos questionamentos... "Será que eu vou dar conta? Eu vou conseguir amá-lo como eu amo meu primeiro? Por que eu fui fazer isso? Minha vida era boa..."
E a caminho do quarto eu chorava e tremia (da anestesia)...

Chegamos no quarto quase juntos e, mesmo que de mau jeito, peguei meu bebê faminto no colo e ele mamou o suficiente para dormir 3 horas seguidas.
Antes de adormecer junto com ele, eu suspirei.
Foi um suspiro apaixonado!!! Ele já tinha me conquistado.
Não sei qual é a magia, mas bastou olhar para ele para gamar naquele filhotinho de gente gorducho.

De lá pra cá ele só me deu alegrias. Como eu poderia saber o que é acordar de hora em hora de madrugada se não fosse ele? Como eu saberia como é amamentar um cara que não quer chupeta de jeito nenhum e me fazia de tal?

A dependência dele era uma novidade na minha vida depois de um filho completamente independente. Ele era quase uma extensão do meu corpo. Um agarradinho.
Mas não era uma dependência desgastante. Ele sempre teve uma concentração ótima e quando eu o deixava brincando ele ficava numa boa.

É um irmão mais novo provocador e um irmão mais velho instrutor. Coisa de filho sanduíche...
Um filho desafiador, considerando que eu me vejo no espelho MUITAS vezes.

Antes de nascer, não passou na fila do medo nem da preocupação.
Mas passou 3 vezes na fila da conquista, do charme e do sorriso encantador.

Hoje eu AMO ele ainda mais, e cada dia mais. Acho que ele é um cara interessante, inteligente, educado, habilidoso em tudo que se propõe a fazer, e o filho MAIS CARINHOSO que uma mãe podia ter.

Que Deus ilumine o seu caminho e você seja MUITO feliz!!!
Eu estarei sempre segurando o maior refletor do universo e fazendo macaquices para alegrar a sua vida.
LOVE YOU!!!


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amizade, mudanças... e muita bagunça!!!

O meu filho mais velho Theo, 11 anos, conheceu seus melhores amigos aos 2 anos.
A turma tem 4 rapazinhos. (fora o Luca que já se agregou)
Três são da mesma classe até hoje. Um mudou de escola, mas por força do destino, nos encontramos de novo e não deixamos mais eles fugirem.
A amizade se estende aos pais e, por isso, viajamos juntos, fazemos eventos de: amigo secreto, churrascos, jogatina, e por aí vai...

É muito bom ver o crescimento deles!
É tanta história que já dava um livro.

Sempre unidos, com a essência parecida, e muito educados!
Problema de comportamento ZERO.
Bons alunos e notas boas.

Até que...

Viraram pré-adolescentes. (já?)

Junto do pacote vem a temida independência...
Independência que inclui: armário na escola (o que impede o controle total materno), chave de casa, marcar compromissos sozinhos, etc.

Mas até aí, tudo esperado!
O que não estava no script são os carimbos de "não fez a lição de casa", as brigas, as idas para a coordenação... Ah, isso eu não esperava tão já!!!

Meu filho frequenta a sala da coordenadora diariamente. Discute por causa de uma revista, não quer fazer a conta do jeito da professora, reivindica direitos e tudo mais.
Um deles abaixou as calças de uma menina (em legítima defesa)
O outro deu um socão de direita num cara que tinha o dobro do tamanho dele. (história de pescador?)
E o que mudou de escola também apronta as dele.

Cadê os nossos bebezinhos que tinham como maior dilema: "Dançar ou não na quadrilha da escola?"

Defendo eles com todos os dentes!!!
Sei da índole de cada um e sei que às vezes se não bater a gente apanha (e sou a favor). Sei também que isso é só o começo de uma nova fase, mas já sinto saudades...



Aniversariantes de abril: assim se fez a história.



Juntos nos esportes.



Crescidos.


Logo também estou sentindo falta dessa fase...
Ai, como voa!!!



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ele não é mal-educado... é um GENTLEMAN!!!

Cada pai e mãe decidem a melhor maneira de educar seus filhos.
Ultimamente, temos visto que nem sempre é eficiente.
Procuro fazer o melhor que posso, dentro do que eu aprendi e o que é cabível na sociedade.
Mas mesmo assim meu filho foi chamado de MAL-EDUCADO!!!

No ano passado, entrou um amiguinho novo na classe dele. E apesar da classe estar junta há muito tempo e a amizade durar quase 10 anos, a turma recebeu muito bem o novato.
Filho único, chamava cada final de semana um para brincar e dormir na casa dele.

O meu ia.
Até que um dia, eu soube que eles foram para a praia, e os pais do garoto foram caminhar pela orla e deixaram o meu filho e o amigo, ambos de 10 anos, brincando perto do mar sem vigilância nenhuma.
Pirei!
Quando meu filho viu o meu estado de ira, começou a mudar a história, falou que eles não foram muito longe e que foi rapidinho e tal...

A minha vontade era de telefonar para aqueles pais irresponsáveis e dizer que se eles acham que o filho deles pode ficar sozinho na praia, problema deles, mas que eles não tinham o direito de resolver dar essa liberdade para o meu, sem a minha autorização.
Não liguei.
Meu filho pediu, e eu achei melhor esquecer. Mas nunca mais deixei ele ir para a casa desse amigo.

Amigo esse, que só metia o meu em confusão, mentindo e brigando.

Um belo dia, meu pequeno voltou da escola com a seguinte história:

- Mãe, o fulano me falou que a mãe dele não deixa mais ele me convidar para ir na casa dele...
- Por quê?
- Porque aquele dia, quando eles me deixaram em casa eu não falei: Obrigado!

Respirei bem fundo...
Expliquei que, apesar de ele ter cometido um pequeno erro, isso não fazia dele uma pessoa sem educação: "Deixa isso pra lá, filho"

Hoje recebi uma notícia maravilhosa: O menino vai mudar de escola.
Depois de ter mudado 3 vezes de classe, só esse ano, e não ter se adaptado a nenhuma, acho que a "zelosa" mãe vai procurar uma escola de crianças mais educadas.

Que ele seja feliz bem longe do meu filho, que quem conhece sabe, é um gentleman!!!



Meu príncipe com a prima.