Sábado eu fui, pela 1ª vez, assistir o jogo do filhote sanduiche com a camisa do Santos.F.C.
Foi o segundo jogo dele, mas no primeiro o Theo teve jogo na mesma hora e tivemos que nos separar.
É um orgulho para uma família de Santistas ver o filhote jogando pelo Peixe.
Eles jogam futsal. Nada profissional.
Eu gosto da estrutura que o time proporciona, que é basicamente: a melhor quadra da cidade, professores qualificados (e gentis), organização, infra-estrutura... Para que os meus filhos pratiquem o esporte que eles gostam com a disciplina que qualquer esporte requer.
Mas não é só isso que os outros pais esperam do time.
Cada dia que passa fico mais horrorizada com a expectativa depositada naqueles meninos que mal saíram das fraldas.
Os pais saem do treino brigando com os seus filhos por causa de erros cometidos. E se por acaso, o menino é dispensado do time por "excesso de contingente", ao invés do pai e da mãe consolarem a criança (obviamente arrasada) brigam com o pobre, apontando os defeitos e jogando a culpa do acontecido no menino...
Eu considero isso TORTURA PSICOLÓGICA.
Eu até tento entender a falta de oportunidade que as baixas classes sociais enfrentam. Mas o que eu não consigo entender, é como esses adultos não conseguem perceber o mal que fazem para essas crianças. Algumas tem tique nervoso e aposto que fazem xixi na cama.
Como será que essas crianças vão crescer?
Só uma em cada 1000 (se não for menos) conseguem seguir a carreira de jogador. E os outros, vão fazer o que da vida?
A minha empregada tem dois filhos. Um de 22 e um de 13 anos. Quando o de 22 acabou a escola ela conseguiu uma oportunidade de ele fazer uma faculdade de Educação Física com bolsa, mas ele teria que se dedicar em tempo integral, pois a bolsa obrigava a fazer monitoria na faculdade. Vocês acham que ele foi??? Foi nada.
Hoje ele poderia estar formado, trabalhando na área que ele tanto gosta, ao invés de ficar tentando ganhar uns trocados como jogador de futebol de time de 5º categoria que não levará ele para lugar nenhum. Resultado: o menino tem 22 anos e não ajuda em casa, só dá despesa.
O segundo filho dela, provavelmente, vai seguir o mesmo caminho. Não o de insucesso na carreira futebolística, mas o de falta de incentivo de procurar outro emprego caso isso aconteça.
Eu espero que os meus filhos, por conta dos esportes, (eles praticam também: judô, tênis de mesa e basquete) tenham uma vida saudável e mantenham distância das drogas.
Para o futuro, o que eu espero é que eles consigam ganhar dinheiro com algo que faça eles felizes!!!
Se será a mais rentável das profissões não importa... FELICIDADE importa, sim!!!
Me senti na sua pele, sei bem o que é isso!
ResponderExcluirMinha filha, faz nado sincronizado e é atleta que participa de campeonatos nacionais, ou seja, tem que ser levado a sério, mas de forma alguma ele pode ser a coisa mais importante da vida dela.
Pode ser que ela tenha futuro no esporte, mas isso não pode de maneira nenhuma fazer com ela deixe a escola de lado.
Eu sou uma mãe super incentivadora, mas o meu incentivo vem em forma de apoio e NUNCA em forma de cobrança.
O que eu quero é que ela seja feliz, enquanto o esporte estiver fazendo com ela esteja bem eu vou ser a primeira a apoiá-la, mas também vejo mães que fazem suas filhas carregarem um peso de cobrança insuportável nas costas.
Como eu sempre digo são mães frustradas que gostariam elas de estarem na água nadando no lugar de suas filhas.
Também sou santista, legal saber que vocês também são!!
Beijinho e boa semana!
Também acho um exagero. O caso é que a maioria dos pais coloca nos filhos as expectativas que tinham para a própria vida. Por isso que tanto pai quer o filho jogador de futebol, quando o pobre gosta mesmo é de judô, e as mães querem bailarinas, quando a pobre gosta mesmo é de vôlei.
ResponderExcluirEngraçado que eu tenho um texto aqui pronto que fala sobre isso "Minha filha não vai ser famosa". haha
Beijão!
A expectativa dos pais às vezes é maior que a dos filhos, que muitas vezes se preocupam mesmo em apenas deixar os pais orgulhosos!
ResponderExcluirE absurdo maior é quando os pais não reconhecem o esforço e como você disse, apontam os defeitos ao invés de darem apoio e força para não desistirem!
Não suporto esse tipo de coisa.
E a Kah tem toda razão, queremos para os filhos o que queríamos para nós, e nos esquecemos que são pessoas diferentes, com vontades e gostos diferentes!
Isso de ser mãe e pai, é complicado né? Mas é só ter bom senso que dá tudo certo! hehe
Beijo!
Ju concordo plenamente, os pais tem que parar de criar expectativas para os filho e quando não conseguem se frustam. Eu apoio a Gi no que ela quer, fez natação muito tempo participou de competições mas chegou uma hora que desistiu de competir. Ok, filha tudo bem e o esporte vai continuar ou vamos pra outro, e assim seguimos sem cobranças em relação à isso, mas com cobranças em relação aos estudos. Aí eu cobro mesmo! Chego a ser chata... rsrsrs
ResponderExcluirBeijinhos
Concordo 100%. Ótimo post. Também acho um absurdo essa cobrança totalmente desnecessária nos pequenos, que às vezes nem gostam daquele esporte, só o praticam por imposição!! Realmente devem sentir medo, opressão e até façam xixi na cama. Uma pena, pois é provável que possuam mil outros talentos, que ficam escondidos atrás de uma cobrança absurda.
ResponderExcluirbeijo
Olha q delícia deve ser ver o filho jogando pelo seu time!! Sou Vasco fanática e imagino muito o Gui treinando alguma coisa pelo Vasco! E eu e Maridão sempre frequentamos o clube! E assistimos qualquer esporte que tenha a camisa do clube!! Uma vez fomos assistir uns jogos de futsal da categoria fraldinha e os pais das crianças eram bizarros!!! Eles são pior do que torcida organizada!!! Eu morri de pena das crianças que estavam lá na boa, se divertindo e se exercitando!! Mas cada um com seus problemas!!!
ResponderExcluirUm bjão