terça-feira, 8 de agosto de 2023

Conflitos internos itinerantes

Tem horas que só passando o melhor perfume, colocando a melhor roupa pra sair do stand by... Tem horas que nem isso adianta... Tem horas que viram dias...

Aos meu 44 anos eu já aprendi como melhorar a energia do dia, claro! Coloco a música bem alto, canto junto e se vier o animo para dançar, melhor ainda.

Tudo está mudando e eu deveria estar vibrando. Geminiana com ascendente e Gêmeos, lua em Gêmeos e sol em Gêmeos que sou, adoro mudanças, mas dessa vez está diferente. O "não sei" está me desconcertando como nunca.

As psicólogas diriam: é porque você é controladora e quando as coisas saem do nosso alcance é normal se sentir assim. Já ouviu isso? Clássico. Fugi de todas. Da que me sugeriu tomar uma gotinha de Rivotril antes de pegar estrada... Da que ficava entusiasmada com as minhas histórias e opinava... E daquela que me olhava com cara de paisagem no mais mortal dos silêncios. Não devo servir pra isso. Sigo fugindo e empregando meu dinheiro de maneira mais produtiva.

O tempo. Ele que está me atrapalhando o sono e me deixando instável sobre as mudanças. Não tá na hora de mudar tudo ainda. Ainda faltam coisas para acontecer e só depende do tempo. Os dias e os meses. Enquanto isso eu vou tentando resolver na minha cabeça o que fazer nos diversos cenários possíveis.
Cada dia quero uma coisa diferente. Cada dia mudo o plano e recalculo a rota. Tá chato ficar só pensando e não agir, mudar tudo logo.
Sinto falta. Saudade. Ficou um rombo, sabe?

Não sabe? Péra! Verdade! Não expliquei nada direito e sai falando...
Acontece que minha família mora em Santos desde sempre. Eu, marido e meus 3 filhos. Em 2019 o primogênito se mudou. Foi fazer faculdade em Sp. Em 2020, o do meio quase se mudou, mas a pandemia trouxe todos de volta pra casa. Inclusive o marido, trabalhando em home office.

Então, em maio desse ano, ele se mudou para Alphaville. O marido. Os dois filhos já tinham voltado pra SP quando a pandemia flexibilizou.
Foi tudo conversado, decidido juntos, planos sólidos e a longo prazo. Eu fiquei. Filha caçula está acabando a escola e ano que vem eu estarei mais livre para decidir o que fazer da vida.
Mudar a carreira de direção, ficar perto dos meus... Morar aonde? Vai e volta. Quanto vai e quanto volta? Isso é uma grande incógnita. A que fez eu precisar escrever de novo...

Escrever me fazia uma falta danada. Desde que parei de escrever por aqui, perdi a disciplina, mas desde a adolescência, escrever sempre foi como respirar. Me ajuda a pensar e digerir tudo.

Por isso voltei...


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